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Com a forma cilíndrica e em material biocompatível de titânio, o implante (pino metálico) substitui a raiz de um dente natural extraído.
De aspeto natural, é colocada uma coroa de cerâmica ou zircónio sobre o pino, conferindo a funcionalidade perfeita de um dente. Poderá durar muitos anos, caso seja mantida uma higiene oral correta e sejam realizadas consultas regulares ao médico dentista.
O processo de colocação de implantes pode envolver várias etapas, que vão desde a avaliação inicial até à reabilitação final, garantindo que o implante se integre corretamente no osso e que a prótese seja funcional e estética.
Nesta etapa estão incluídos os seguintes passos: incisão na gengiva, a perfuração do osso, proteção do implante e a sutura da gengiva.
Aqui é colocado um cicatrizador. Os implantes dentários ficam expostos e é removida a tampa de proteção. São também recolhidas impressões e inicia-se a elaboração da coroa.
Na última fase é colocada uma coroa definitiva no implante.
A colocação de implantes requer uma quantidade e qualidade adequadas de osso maxilar ou mandibular para que seja possível garantir a estabilidade e o sucesso ao longo do prazo do implante.
No entanto, quando a densidade ou volume ósseo são insuficientes, é necessário recorrer a um procedimento adicional: o enxerto ósseo. Esta técnica permite criar uma base sólida para a colocação do implante.
O enxerto ósseo é essencial para assegurar que o implante dentário tenha uma base sólida, garantindo a sua longevidade e estabilidade.
Existem 4 tipos de implantes dentários principais, cuja principal diferença se encontra no local onde estes são fixados. Assim sendo, os implantes dentários podem dividir-se em:
É o tipo de implantes dentários mais comum e, tal como o próprio nome indica, este tipo de implante é fixado sob o osso do maxilar.
O procedimento é realizado sob anestesia local. É criado um orifício no osso e é inserido o implante de titânio. Após a osseointegração, que demora alguns meses, são colocadas as coroas ou próteses definitivas.
Neste tipo de implantes dentários a sua colocação é feita abaixo da gengiva, mas sob o osso maxilar, e não dentro dele. A estrutura metálica do implante é posicionada sob o periósteo do osso maxilar e posteriormente as próteses são fixadas a este suporte.
Atualmente, a sua utilização é mais rara, exceto em casos em que exista reabsorção óssea extrema.
Estes implantes dentários são mais longos, uma vez que são ancorados no osso zigomático (osso da bochecha) e não no osso maxilar. É um procedimento mais completo e geralmente é usado em casos de atrofia severa do maxilar superior.
Porém, é uma técnica que permite uma maior estabilidade na fixação, mesmo em casos extremos de reabsorção do osso maxilar.
Tal como o próprio nome indica, os implantes dentários imediatos são colocados após a extração do dente, no mesmo ato cirúrgico, ajudando a preservar o osso alveolar na região.
No entanto, este tipo de implantes dentários só é recomendando para pacientes que apresentem uma densidade óssea suficiente para suportar o implante.
A grande vantagem dos implantes é que, além de oferecerem uma solução permanente para a falta de dentes, ajudam a preservar a saúde óssea e a prevenir a reabsorção do osso, que ocorre frequentemente após a perda dentária.
No entanto, nem todos os casos exigem ou beneficiam deste tratamento. Se sente dificuldade a mastigar alimentos, especialmente os mais duros, ou reparou em alterações na sua fala, pode ser o momento de falar deste assunto com o seu médico dentista.
A ausência prolongada de um dente pode levar a que os dentes adjacentes se movam, tentando ocupar o espaço vazio, o que resulta numa mordida desalinhada. Além disso, a falta de estímulo no osso, devido à falta do dente, pode provocar reabsorção óssea, enfraquecendo a estrutura da mandíbula.
Embora os implantes dentários sejam uma solução eficaz, existem situações
nas quais este tratamento não pode ser recomendado:
– quando existe insuficiência óssea grave;
– existem doenças sistémicas descontroladas;
– tabagismo intenso;
– pacientes em crescimento.
Por norma não dói colocar implantes dentários, existe apenas a possibilidade de dor na zona afetada pós cirurgia. Durante o processo de colocação de implantes é dada uma anestesia local, evitando a dor no procedimento.
As dores pós cirurgia são aliviadas através de analgésicos e anti-inflamatórios receitados pelos médicos dentistas. Se colocar apenas um implante as dores costumam passar em 24 horas após a cirurgia.
Apesar de ser muito improvável, existe essa possibilidade. A rejeição de implantes dentários pode acontecer em situações em que a pessoa seja alérgica ao material de titânio, complicando o processo de osteointegração ou osseointegração.
A osteointegração ou osseointegração é o processo de integração do parafuso de titânio no osso, através da formação de osso à volta do parafuso. Este passo é essencial para o sucesso da cirurgia de implantes dentários, uma vez que, esta parte permite fixar e estabilizar o mesmo. Após a cirurgia é necessário aguardar um período de 4 a 6 meses para perceber se existe, ou não, rejeição dos implantes dentários.
O tempo total da colocação de implantes dentários, desde a avaliação inicial até à colocação da prótese definitiva, pode variar entre 4 a 9 meses, dependendo de vários fatores. O importante é seguir todas as etapas recomendadas pelo dentista para garantir a saúde e a durabilidade do implante.
Não há um número fixo de implantes dentários que possa ser feito no mesmo dia, pois isso depende de cada caso individual. Para saber quantos implantes podem ser colocados de uma só vez, é essencial marcar uma consulta com o dentista ou implantologista para avaliar a situação específica e desenvolver um plano de tratamento personalizado, que assegure a saúde e o sucesso do procedimento.
A escolha entre prótese fixa e implante dentário depende das necessidades de cada paciente. Os implantes dentários são pinos de titânio inseridos no osso maxilar que oferecem uma solução permanente e natural para a substituição de dentes perdidos. Proporcionam maior conforto, estabilidade e durabilidade em comparação com próteses removíveis ou fixas.
Por outro lado, a prótese fixa, que pode ser suportada por dentes naturais ou implantes, é uma opção menos invasiva e mais rápida. No entanto, não oferece a mesma estabilidade e longevidade dos implantes dentários.
Escolher entre implante dentário ou ponte fixa depende de vários fatores, como o estado dos dentes adjacentes e a saúde oral da boca.
O implante dentário é uma solução independente, ou seja, não necessita de desgastar ou alterar os dentes adjacentes, uma vez que é inserido diretamente no osso maxilar, funcionando como raiz artificial.
A ponte fixa, por sua vez, envolve a colocação de uma prótese sobre os dentes vizinhos, que precisam ser preparados para suportar a estrutura. Embora seja uma solução eficaz, a ponte pode não durar tanto quanto os implantes dentários e pode comprometer dentes saudáveis.
O processo de cicatrização após a colocação de implantes dentários pode demorar entre 3 a 6 meses. No entanto, este tempo pode variar com base nas características de cada paciente e nas condições especificas do caso. O acompanhamento regular com o dentista durante este período é essencial para monitorizar a cicatrização e garantir o sucesso do implante a longo prazo.
Nas primeiras horas após a colocação dos implantes dentários é aconselhado que o paciente faça uma alimentação à base de líquidos, de forma a evitar sobrecarregar os tecidos da boca. Depois, aos poucos, pode transitar para produtos mais pastosos e moles, que exijam pouca mastigação. É também aconselhado que opte por refeições frias pois podem ter um efeito anestesiante e melhoram o inchaço.
É necessário que exista manutenção dos implantes dentários de forma a garantir o sucesso dos mesmos a longo prazo. É imprescindível o controlo periódico dos implantes dentários e dos tecidos que os suportam.
Os implantes dentários têm uma duração de 20 a 25 anos. Alguns fatores que podem interferir na durabilidade dos implantes dentários são a qualidade do material em que foi construído, problemas de saúde que o paciente possa ter e uma má higienização oral.
Embora os implantes dentários sejam um procedimento seguro e com alta taxa de sucesso, como qualquer intervenção cirúrgica, existem riscos e complicações, que embora raros, podem ocorrer, entre eles: infeção, peri-implantite, lesão nervosa, danos a estruturas adjacentes, problemas de osseointegração, rejeição do implante, complicações durante a cirurgia ou falha do implante.
Sim, quem tem implante dentários pode fazer uma ressonância magnética sem qualquer tipo de problema. Os implantes dentários são feitos de titânio, um material biocompatível e não magnético, o que significa que não interfere com os campos magnéticos utilizados nesse exame. No entanto, deve sempre informar o técnico responsável sobre a presença de qualquer tipo de implante antes do exame.
A cobertura de implantes dentários por seguros ou planos dentários pode variar dependendo da apólice e do plano contratado. Alguns planos dentários podem cobrir parcialmente os custos do implante, incluindo a cirurgia e os materiais, enquanto outros podem apenas oferecer cobertura para as próteses que são colocadas sobre os implantes ou para tratamentos alternativos, como pontes ou próteses removíveis.
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